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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Baú de Historia

Hoje deixou para vocês uma maneira mais sufisticada de ser um contado de historia e ficarmos ainda mais encantados com esta bela arte e desenvolver esta habilidade em nosso meio. Afinal quem de nos não precisa aprender a sonhar?
Um grande abraço e obrigado por você entra  em meu blog e fazer parte desta história que um dia contaremos.

Os dois Peregrinos

    Dois peregrinos subiam por uma estrada ingreme, enquanto o vento gelado os envolvia. Rajadas cheias de neve uivavamnas rochas. Os dois homens prosseguiram com muita dificildade. Sabiam muito bem que, se não chegassem em tempo ao abrigo, morreriam na tempestade de neve.
   Com o coração apreensivo, passaram próximo a um penhasco e ouviram um gemido. Um pobre homem estava caído num abismo e, incapaz de se mexer, pedia socorro. Um deles disse:
- É o destino. Aquele homem está condenado a morrer. Estiquemos o passo ou acabaremos como ele.
   E se apressou o passo adiante, todo encursavo, por causa da força do vento. O segundo, movido pela copaixão, começou a descer o penhasco. Encontrou o ferido e o carregou nos ombros, voltando em seguida para a trilha.
   Anoitecia. O caminho era sempre mais escuro. O peregrino que levava o ferido estava suado quando viu apareceu as luzes do abrigo. Pediu coragem ao ferido para que resistisse, mas, de repende, tropeçou em algo que estava atravessado no caminho. Olhou e ficou horrorizado: a seus pés estava o corpo de seu companheiro de viagem. O frio o tinha matado.
   Ele escapara do mesmo fim porque carregara o pobre que tinha caído no abismo. Seu corpo eo esforço tinham mantido o calor suficiente para lhe salvar a vida.

*Comentário da História: O egoísmo e um venono que nos leva a morte, do corpo ou da alma. Como e difícil olha o sofrimento dos que estão ao nosso lado, sempre estamos olhando para o nosso proprio mundo achando que estamos nos salvando e o que basta. Mas o próprio Jesus dia que perderiamos a nossa vida se tentássemos salva-lá e a ganharemos se a perdemos para o proximo. Já se perguntou quem é que estamos deixando no abismo sem ajuda, para podemos salva a nossa vidinha egoísta? O melhor vamos perguntar: Quem desejo levar nos ombro e ajudar a subir a montanha da vida e me manter aquecido pelo calor de sua amizade, de sua presença e da alegria de passar por esta vida e ajudar alguém a passar também.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O Gigante Egoísta

 


Todas as tardes, quando vinham da escola, as crianças iam brincar para o jardim do Gigante. Era um jardim grande magnífico, coberto de relva macia e verde. Aqui e ali despontavam flores lindas como estrelas e havia doze pessegueiros que, com a chegada da Primavera, floresciam em tons de cor-de-rosa e pérola e, no Outono, ficavam carregados de esplêndidos frutos. As aves pousavam nas árvores e cantavam tão suavemente que as crianças interrompiam os seus jogos para as ouvir.
- Que bom que estamos aqui! -diziam umas às outras.
Um dia, o Gigante regressou. Tinha ido visitar o seu amigo, o Ogre  da Cornualha, e demorara-se por lá sete anos. Ao fim de sete anos, tinha dito tudo o que havia para dizer, porque a sua conversa era limitada, e decidiu voltar ao castelo. Quando chegou, viu as crianças a brincar no jardim.
- Que fazeis aqui? -gritou ele, com voz severa.
E as crianças fugiram.
-Este jardim é muito meu – sentenciou o Gigante.
-Que todos o fiquem sabendo. Não consinto que ninguém venha para aqui divertir-se a não ser eu próprio.
Ergueu então um muro muito alto a toda a volta do jardim e afixou nele o seguinte aviso:
É proibida a entrada Os transgressores serão castigados.
Era muito egoísta este Gigante. Agora as pobres crianças não tinham onde brincar. Tentaram brincar na estrada, mas havia muita poeira e pedras grossas, o que não lhes agradou. Depois das aulas, vagueavam à roda do muro, conversando sobre o belo jardim que existia do outro lado.
- Como éramos felizes lá dentro! -comentavam entre si.
Chegou então a Primavera e por todo o lado havia flores e chilreavam avezinhas. Só no jardim do Gigante continuava o Inverno. As aves não lhes apetecia ir lá cantar porque não havia crianças e as árvores esqueceram-se de florir. Um dia, uma linda flor ergueu a cabeça acima da relva, mas, quando viu o aviso, teve tanta pena das crianças que se sumiu de novo na terra e adormeceu. Os únicos seres satisfeitos eram a Neve e a Geada.
- A Primavera esqueceu-se deste jardim! -exclamavam elas. - Por isso, podemos ficar aqui todo o ano.
A Neve cobriu a relva com o seu imenso manto branco e a Geada pintou de prata todas as árvores. Convidaram depois para viver com elas o Vento Norte que aceitou o convite. Estava envolto em peles e rugia todo o dia pelo jardim, derrubando as chaminés.
- Que lugar admirável! -disse ele. -Temos de convidar também o Granizo.
E, assim, veio o Granizo. Diariamente, durante três horas, rufava nos telhados até partir a maior parte das ardósias e corria, depois, pelo jardim, o mais depressa que lhe era possível. Vestia de cinzento e tinha um hálito frio como gelo.
- Não percebo porque é que a Primavera tarda tanto -pensava o Gigante Egoísta sentado à janela a olhar para o seu jardim branco de neve.
-Espero que o tempo melhore.
Mas a Primavera nunca veio e nunca veio o Verão. Com o Outono, chegavam frutos maduros a todos os jardins, menos ao do Gigante.
- O Outono é muito egoísta, -considerava o Gigante, enquanto o Inverno reinava no seu jardim e o Vento Norte, a Geada, o Granizo e a Neve dançavam por entre as árvores.
Uma bela manhã, estava o Gigante ainda deitado, mas já desperto, quando ouviu uma música encantadora. Soava tão docemente aos seus ouvidos que supôs serem os músicos do rei que passavam. Na realidade, era apenas um pintarroxo que lhe cantava à janela; mas havia já tanto tempo que não ouvia o canto dos pássaros no seu jardim que aquilo lhe pareceu a música mais bela do mundo. Então o Granizo deixou de rufar-lhe nos telhados, o Vento Norte deixou de rugir e chegou-lhe, pela janela aberta, um perfume delicioso.
- Parece que a Primavera chegou, finalmente! -exclamou o Gigante, saltando da cama e olhando para o jardim. E que viu ele? Viu um espectáculo deslumbrante. Por um buraco pequeno no muro, as crianças tinham passado para o jardim e estavam empoleiradas nos ramos das árvores. Havia uma criança em cada árvore. E as árvores ficaram tão contentes com o regresso da pequenada que de novo se cobriram de flores e agitavam suavemente os ramos sobre as suas cabecitas. As aves esvoaçavam e chilreavam alegremente, as flores, por entre a relva, espreitavam e riam. Era um espectáculo encantador e só num recanto do jardim permanecia ainda o Inverno. Ali estava um miúdo tão pequeno que não conseguia trepar à árvore e andava de um lado para o outro, chorando amargamente. A pobre árvore continuava cheia de neve e geada; por cima dela ainda soprava e rugia o Vento Norte.
- Sobe, meu menino -disse a árvore, inclinando os ramos o mais que podia, mas a criança era pequenina demais. O coração do Gigante enterneceu-se, ao olhar lá para fora.
-Tenho sido tão egoísta! -reconheceu ele. - Agora percebo a razão por que a Primavera não aparecia. Vou pôr o rapazinho em cima da árvore e depois vou derrubar o muro. O meu jardim será, para sempre o lugar de recreio das crianças.
Estava realmente arrependido do que tinha feito. Desceu então a escada, abriu a porta devagarinho e chegou ao jardim. Mas as crianças, ao vê-lo, fugiram aterradas, e o Inverno voltou ao jardim. Só o rapazinho não fugiu, porque tinha os olhos cheios de lágrimas e não se apercebeu da chegada do Gigante. O Gigante, aproximando-se cautelosamente, pegou-lhe com todo o carinho e pô-lo em cima da árvore. Logo a árvore se encheu de flores, vieram pássaros cantar e o rapazinho, estendendo os braços para o Gigante, abraçou-o e beijou-o. As outras crianças, quando viram que o Gigante já não era mau, voltaram a correr; e com elas voltou a Primavera.
- Agora, este jardim é vosso, meus meninos! -declarou o Gigante.
Pegou então numa picareta enorme e derrubou o muro. E, ao meio-dia, as pessoas que iam para o mercado viram o Gigante a brincar com as crianças no mais belo jardim que jamais tinham contemplado. Brincaram todo o santo dia e, quando a noite chegou, foram despedir-se do Gigante.
- Onde está o vosso companheiro? -perguntou ele. -Aquele que eu pus em cima da árvore. O Gigante gostava muito dele porque o tinha beijado.
- Não sabemos nada dele -responderam as crianças. -Foi-se, embora.
- Se o virem, digam-lhe que não falte amanhã. As crianças responderam que não sabiam onde ele morava e que antes nunca o tinham visto; e o Gigante ficou muito triste.
Todas as tardes, ao saírem da escola, as crianças vinham brincar com o Gigante. Mas o rapazinho de quem o Gigante mais gostava não voltou a ser visto. O Gigante era muito bondoso para todas as crianças, mas suspirava pelo seu primeiro amiguinho e falava dele muitas vezes. Gostava tanto de o tornar a ver! -repetia ele. Passaram os anos e o Gigante envelheceu e enfraqueceu muito. Como já não podia brincar, sentava-se numa poltrona enorme a ver brincar as crianças e a admirar o seu jardim.
- Tenho muitas flores bonitas -dizia - , mas as crianças são as mais bonitas de todas.
Certa manhã de Inverno, enquanto se vestia, olhou pela janela. Agora já não odiava o Inverno porque sabia que era apenas a Primavera adormecida e que as flores repousavam. De repente, esfregou os olhos de espanto, olhou e tornou a olhar. Era, sem dúvida, um espectáculo maravilhoso. No recanto mais afastado do jardim, estava uma árvore completamente revestida de flores alvacentas. Eram áureos os ramos e argênteos os frutos que dela pendiam. E debaixo da árvore estava o rapazinho de quem ele tanto gostava. Cheio de alegria, o Gigante desceu apressadamente a escada para chegar ao jardim. Atravessou rapidamente a relva e aproximou-se do pequenino; mas, ao vê-lo, ficou vermelho de cólera.
- Quem se atreveu a magoar-te? -perguntou, vendo feridas de pregos nas palmas das mãos e nos pés do pequenito.
- Quem se atreveu a magoar-te? -gritou o Gigante. -Diz-me sem demora e vou já matá-lo com a minha espada.
- Não -respondeu a criança -, estas são as feridas do Amor.
- Então quem és tu? -quis saber o Gigante, sentindo-se invadido por um estranho sentimento e ajoelhando-se diante da criança.
Esta sorriu e respondeu:
- Um dia, deixaste-me brincar no teu jardim. Hoje, virás comigo para o meu, que é o Paraíso. E, nessa tarde, quando as crianças correram para o jardim, encontraram o Gigante morto, debaixo da árvore, e todo coberto de flores alvacentas.
Oscar Wilde
* Sem comentarios e pessoal a nossa lei maior e o amor, porque na vida tudo passa, só o amor permanece.

Maria Angular

Estou postado este video para percebermos como e Fantástico! Trabalhar com história, em qualquer face da vida. Veja no video ela só trabalha a voz e nada mas e um simples cenario. Isso significa que não precisamos ter muito para fazer acontecer e só solta a imaginação e fazer os que estão te ouvido solta a deles ai o encanto acontece feito mágica no palco, em sala de aula ou em qualquer lugar que você estiver.
Não fica ai parado deixa a sua aula, sua empresa e os lugar que você esta mais agradavel com lindas história que você encontrará aqui no blog todos os dias.

O Balde e as Pedras

  Um professor de ciências de um colégio queria demostrar um conceito aos seus alunos. Ele pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro. Então perguntou a classe: - Está cheio?
Unanimamente responderam: - Sim!
  O Professor então pegou um balde de pedregulho e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulho se alojaram nos espaços entre as rochas grandes.
  Então perguntou aos alunos: - E agora, está cheio?
  Desta vezalguns estavam hesitantes, mas  a maioria respondeu: - Sim!
  O professor então levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia então preencheu os espaço entre os pedregulhos. Pela terceira vez o professor perguntou: - Então, está cheio?
  Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam: - Sim!
  O professor então mandou busca um jarro de água e jogou-a  dentro do vaso. A água saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe: - Qual o objetivo desta demostração?
  Um jovem e brilhante aluno levantou a mão e respondeu: - Não importa o quanto a "agenda" da vida de álguém esteja cheia, ele sempre continuará "espremer" dentro, mas coisas!
  - Não. - respondeu o professor - o ponto é o seguinte: - A menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais as conseguirá colocar lá dentro. As pedras grandes são as coisas importantes da sua vida: sua família, seus amigos, seu crescimento pessoal e profissional. Se você preencher, com a areia e a água, as coisas realmente importante, nunca terão tempo nem espaço em suas vidas..."
*Falando da História: Quantas vezes deixamos as pedras grande para colocar por último e ai não tem mais espaço e costumamos dizer: " minha família não percebe que eu trabalhando tanto para que eles tenha tudo" ou "Não tenho tempo pra nada e ninguém percebi isso!" Meu amigo, as coisas mais importante na vida e as pedras grandes e estas se o tempo passa e não cuidarmos, este tempo não voltará nunca mais por tanto se você ainda não abraçou seu filho e ou sua mãe não espere amanhã, abraça e diga que eles são importante.
Nesta vida só tem um grande valor e o amor! Ame e será feliz!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Saber Interpretar

Um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.
- Que desgraça, senhor! - Exclamou o adivinho - Cada  dente caído representa a perda de um parente de vossa Majestade.
- Mas que insolente - gritou o sultão, enfurecido - Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!
   Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:
-Excelso Senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que hoveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
   A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saído do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:
- Não é possível! A interpretação que fizeste foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primerio ele pagou com cem açoite e a ti com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho- Que tudo depende da maneira de dizer. Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.
Falando da Historia: Hoje em nosso dia-a-dia a coisa mais difícil e saber comunicar. Quantas pessoas perde a paz ou até a vida por falar algo de qualquer jeito e o outro que ouvi faz a sua interpretação sem questionar e ai começa um grande confusão.
A verdadeira arte de se viver bem e saber falar bem e interpretar o que ou outro diz, ai sim termos relacionamentos mais saúdaveis e verdadeiros.