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domingo, 30 de outubro de 2011

Historia em quadrinho

Quem, na sua infância, nunca leu gibis? Pois é, essa revista colorida, ilustrada e cheia de recursos gráficos incentiva as crianças a criar o hábito de ler. Os quadrinhos são uma excelente opção para incentivar a leitura em quem está entrando no mundo das letras e as escolas estão utilizando esse recurso com a garotada.
Os quadrinhos no Brasil possuem uma longa história, mas foi em 1960 que surgiram as primeiras histórias com personagens e temas brasileiros. No inicio dos anos 70 os quadrinhos infantis predominaram no país com a publicação das revistas de Maurício de Souza, produzindo principalmente histórias do Zé Carioca e de vários personagens da Disney.
Hoje, os gibis passaram a ser não só uma atividade lúdica mas também educativa e mais ainda, não só impressos como também virtuais facilitando o acesso a eles. Tanto crianças podem utilizá-los como forma e estimulo a aprendizagem, como adultos podem acessar e relembrar as histórias que possivelmente os ajudaram no desenvolvimento da leitura no passado.

sábado, 29 de outubro de 2011

O CACHORRO O GATO E O RATO

A fazenda ficava em um vale muito bonito. Os ipês roxos, amarelos e outras tantas árvores floriam e balançavam freneticamente com o reboliço, dos pássaros canoros multicores naquela primavera. Mas acordar com gritos era de mais.
- Zé bento! Zé bento! Zé bentooo!!!
- O que esta acontecendo? Caiu um raio no seu pé.
- Não é nada disso, alem de ter ficado acordado com a correria do gato atrás do rato e do cachorro atrás do gato. É só meu jeito estabanado, desculpe-me se te acordei.
- Tá desculpado, mas não me acordou, só assustou-me. Ficou acordado?
- Pois é,
. Você estava me contando que demorou a dormir.
- O meu cachorro correndo atrás do gato e ele atrás do rato. Uma barulheira terrível.
- Essa briga é muito antiga. Vem desde o tempo que Deus estava arquitetando o mundo.
- Tão antiga assim?
- O gato o rato e o cachorro eles eram amigos. Enquanto O maior de todos os arquitetos ficava ocupado criando as florestas, montanhas, cachoeiras, rios. E tudo mais que existe.
- E as vacas também?
- Claro, mas não só elas. Até os insetos, cobras enfim tudo que existe entre nós.
- É muita coisa! Deve ter dado muito trabalho.
- E nesse tempo Ele não podia se ocupar com brigas. Ainda estava criando, nada era definitivo. Era um tal de arruma ali, ajeita aqui e mexe acula. Cada coisa no seu lugar era uma trabalheira danada.
- E ficou tudo tão bonito.
- Pois bem. esTava tudo feito, uma belezura danada, mas nos últimos retoques, antes Dele se retirar. Veio o cachorro todo faceiro latindo, brincando e pedindo que lhe desse asas, pois só assim poderia tomar conta de tudo para Ele.
- Imagina uma coisa dessas, se no chão já faz o que faz. Voando então é que ninguém iria dormir.
- Pois não lhe disse que tudo tem seu lugar. Acho que nem Ele iria aquentar o cachorro voando e latindo.
- Ainda bem. Mas e o cachorro? Deve ter ficado muito triste.
- Se o cachorro fosse atendido, Ele teria que atender a todos os bichos como: o elefante, a girafa e os macacos. Viraria uma bagunça no céu, todo mundo voando, não achou certo. Imagina um leão ou um tigre siberiano com asas!
- “Deus que me livre”!
- Foi isso que Ele fez. Livrou-nos dessa fria
- Mas e essa briga desses três?
- Ora essa! Deus não fez tudo em seis dias e descansou no sétimo.
- Foi isso mesmo. Todo mundo descansa vai pra igreja, menos o Chico viola, pra ele todo dia é dia de descanso.
- Mas vamos deixar o Chico de lado. Deixe-me acabar de contar. Se não, acabo esquecendo. No fim do sétimo dia Ele olhou conferindo pra todos os lados se faltava alguma coisa e se preparou pra partir.
- Pra onde será que ele foi?
- Pro paraíso. De lá ele podia ficar observando sua criação.
- Ainda bem que se esqueceu do cachorro.
- De jeito nenhum! Ele pegou uma bolsa, sorriu, chamou o gato e o mandou localizar o cachorro dizendo-lhe.
- Vá e leve consigo essa bolsa, nela esta um presente para nosso amigo.
- E partiu! O gato ficou maravilhado com tamanha incumbência e saiu correndo feliz da vida.
- Ainda bem que na correria perdeu a bolsa.
- De jeito nenhum! Era a coisa mais importante de sua vida. Miava em todos os cantos da floresta a procura de seu amigo. Subia e descia montanhas atravessava rios, lagos e pântanos.
- Até pântano!
- Era a maior e mais importante missão de sua vida. Correu tanto que se cansou. Avistou um jequitibá rei, uma arvore muito bonita e com uma sombra refrescante. Parou pra descansar.
Para sua surpresa viu o rato dormindo. Cansado da busca não pensou duas vezes, procurou um cantinho bem confortável, ao lado de seu amigo, e dormiu profundamente.
O rato era preguiçoso e estava com fome, mas nem assim se virava para conseguir comida. Ficava esperando por um viajante cansado e trazendo comida, assim comeria junto ou suas sobras.
- Preguiçoso! Isso me lembra alguém.
- Pois é, isso já vem de longe.
- Mas continue a estória é boa.
- O gato dormiu pesado e o danado do rato levantou bem de mansinho, olhou se tinha alguma sobra e não encontrou nada. Só a bolsa do gato.
- Preguiçoso tem é que ficar com fome! Assim quem sabe não vai atrás de comida.
- O gato acordou ainda um pouco cansado pegou a bolsa e partiu. Depois de muita procura encontrou o cachorro correndo tanto que só faltavam asas para voar. O chamou e contou o acontecido e que estava dentro da bolsa um presente de Deus.
O cachorro já se imaginava voando e quando abriu a bolsa só encontrou restos de alguma coisa
Ele ficou tão enfurecido que partiu pra cima do gato exigindo explicações. E esse desesperado, ainda tentava acalmar o amigo, mas ficou tão nervoso que ficou na ponta dos pés, arrepiado e o rabo esticado. Tentava explicar, não sabia o que havia acontecido.
Não conseguiu acalmar o amigo e saiu correndo até a árvore pra que o rato desse conta do presente. Mas a briga não terminou, pois o rato vendo a fúria do cachorro atrás do gato saiu correndo dizendo que não sabia de nada e que só estava com fome e correu. É por isso brigam até hoje. Um persegue o outro.
- E o que tinha na bolsa?
Zé bento levantou-se rapidamente. Olhou-o com um jeito de suspense.
- Ninguém sabe, é um enigma. O rato roeu.
E Ditinho caiu nas risadas.
dimitriguimaraes
Autor: Dimitri Guimaraes

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cronicas Engraçadas...Estas e para morrer de rir!

Vamos ler agora varias cronicas engraças para rirmos um pouco e sempre percebemos como a leitura nos faz muito bem! Boa leitura!
Um Salto muito azarado
O ladrão já estava preso há mais de cinco anos numa penitenciária do interior
do Estado de São Paulo e, pela primeira vez, ele havia recebido a oportunidade
de ficar em casa por conta do beneficio do indulto de páscoa.

Assim que o criminoso saiu da cadeia, ele resolveu viajar para uma pequena cidade
o interior. Alí, não resistindo à tentação, na primeira oportunidade que ele
teve roubou a carteira e o celular de uma garota.

Depois do roubo à moça começou a gritar muito alto pedindo socorro. Logo
apareceu um policial para ajudá-la. Prontamente, o policial saiu em perseguição
ao rapaz. Depois de correr atrás do gatuno por mais de quatro quarteirões o
policial ficou muito impressionado com a atitude do esperto ladrão.
O Bandido, correndo em altíssima velocidade , estava fugindo do policial, assim
que ele entrou numa rua ele viu um grande muro e, pensando ser a área
de uma empresa ou outra propriedade qualquer, ele rapidamente escalou o
 paredão e saltou para o outro lado.

O policial, ao ver aquilo parou de correr imediatamente. Meio atônito e
bastante surpreso com a atitude do picareta. O policial, ainda não
acreditando no que estava acontecendo, foi até o portão daquela propriedade
onde o marginal havia pulado para ver o que é que estava acontecendo lá dentro. 

Ao chegar , a primeira coisa que o policial viu foi que o assaltante já
havia sido completamente imobilizado por outro homem, que não por
acaso, era outro policial, pois aquele ladrão pra lá de azarado, pra
não dizer outra coisa, havia pulado justamente dentro do Batalhão da
Policia Militar daquela pequena cidade do interior.
Edilson Rodrigues Silva

A melhor idade
Três irmãs, uma de 86, outra de 84 e a última de 82 anos de idade viviam
juntas em uma casa. À noite, a irmã de 86 anos começou a encher a banheira
para tomar banho, ela pôs um pé dentro da banheira, fez uma pausa e depois gritou:
- Hei! Alguém sabe se eu estava entrando ou saindo da banheira?
A irmã de 84 anos lhe respondeu:
- Não sei, já subo aí para ver... Ela começou a subir as escadas, fez uma pausa e
 depois gritou:
- Ih! Eu estava eu subindo ou descendo as escadas?
A irmã menor, a de 82 anos, estava na cozinha tomando chá e escutando
as outras duas irmãs conversando, ela moveu a cabeça num sinal de negação e pensou:
- Que Horror! Espero nunca chegar numa situação lamentável dessas.
Coitadas dessas duas elas estão só o bagaço da laranja". Pensando isso ela
bateu três vezes na madeira da mesa, e resolveu responder para as outras duas:
- Calmas meninas! Já vou ajudá-las! Deixe-me ver quem está batendo na porta!
 Quem será uma hora dessas...Que pessoal sem educação!

Fonte: Internet

A Professora Vingativa!
Ser corintiano era uma das tradições e era também uma espécie de herança daquela
 família. O avô dela era corintiano, o pai também, o irmão mais ainda e, ela bem que
tentou quebrar aquela sina e quase virou torcedora do Excelente time do São Paulo
Futebol Clube, mas ela foi gentilmente convencida, na base da travesseirada e da
chateação , a manter aquela linda e sofredora tradição familiar. Depois, com o tempo
ela até que acabou gostando. Hoje, ela jura de pés, mãos e pantufas juntas que é
curintiana de todo coração. Fiel até a morte.


Por isso a garotada da escola não perdia a chance pra tirar uma casquinha
dela quando o timão perdia algum jogo. Dá para imaginar a gozação que ela
teve que suportar por causa da desclassificação da Copa Libertadores da América
de 2010, ainda mais porque tudo aconteceu logo no ano da comemoração
do centenário de fundação do clube, com fenômeno e tudo.

A molecada tirou sarro dela de tudo quanto foi jeito. Ela agüentou firme, mas
deixava bem claro que a coisa não ia ficar assim não.

- Podem gozar a vontade! ... Aproveitem bem porque depois vai ser a minha vez...
Disse ela resignando-se com a triste desclassificação... Vocês estão no meu livro
negro, não perdem por esperar!

E foi assim durante mais ou menos uns quinze dias, gozação em cima de
 gozação até que chegou o dia da vingança... A prova!

Toda alegre e feliz ela entrou na sala e disse;

- Hoje, garotada vocês vão ter que me engolir! Em silêncio, resolvam às
questões, vocês têm quarenta e cinco minutos para fazer a prova. Boa partida!
 Quero dizer, Boa prova! hê! hê! hê! hê!......


1) Faça a análise sintática:

A) A torcida Corintiana assistiu à vitória.

B) O Corinthians venceu.

C) O Poderoso time do Parque São Jorge viajou a Santos

D) Prefiro Corinthians a palmeiras.

.....................................................................


2) Corrija as frases que têm erro de regência:


A) O Corinthians é o time que mais gosto.

B) Vamos no estádio do Pacaembu ver o timão jogar.

C) Os torcedores do Corinthians perdoaram à derrota do seu time.

D) Prefiro mais o Corinthians do que o são paulo.

E) O Juiz assistiu ao palmeiras com seu “apito camarada”
F) Éramos em trinta e cinco mil Corintianos no Pacaembu.



Edilson Rodigues Silva

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Gato de Botas

Adaptado do conto de Charles Perrault

Um moleiro, que tinha três filhos, repartindo à hora
da morte
seus únicos bens, deu ao primogênito o moinho; ao

 segundo, o seu
burro; e ao mais moço apenas um gato. Este último

 ficou muito
descontente com a parte que lhe coube da herança,

mas o gato lhe
disse:
— Meu querido amo, compra-me um par de

 botas e um saco e,
em breve, te provarei que sou de mais utilidade

que um moinho ou
um asno.
Assim, pois, o rapaz converteu todo o dinheiro

que possuía num lindo par de botas e num saco
 para o seu gatinho. Este calçou as
botas e, pondo o saco às costas, encaminhou-se

para um sítio onde havia uma coelheira. Quando
ali chegou, abriu o saco, meteu-lhe
uma porção de farelo miúdo e deitou-se no chão

 fingindo-se morto.
Excitado pelo cheiro do farelo, o coelho

saiu de seu esconderijo
e dirigiu-se para o saco. O gato apanhou-o

logo e levou-o ao rei,
dizendo-lhe:
— Senhor, o nobre marquês de Carabás

mandou que lhe
entregasse este coelho. Guisado com

cebolinhas será um prato
delicioso.
— Coelho?! — exclamou o rei. — Que bom! Gosto
muito de coelho, mas o meu cozinheiro não

consegue nunca apanhar
nenhum. Dize ao teu amo que eu lhe mando

os meus mais sinceros
agradecimentos.
No dia seguinte, o gatinho apanhou duas perdizes

e levou-as ao
rei como presente do marquês de Carabás.

O rei ficou tão contente
que mandou logo preparar a sua carruagem e,

 acompanhado pela
princesa, sua filha, dirigiu-se para a casa do

nobre súdito que
lhe tinha enviado tão preciosas lembranças.
O gato foi logo ter com o amo:
— Vem já comigo, que te vou indicar um lugar,


no rio, onde
poderás tomar um bom banho.
O gato conduziu-o a um ponto por onde devia

passar a carruagem
real, disse-lhe que se despisse, que escondesse a

 roupa debaixo de
uma pedra e se lançasse à água. Acabava o moço

de desaparecer no
rio quando chegaram o rei e a princesa.
— Socorro! Socorro! — gritou o bichano.
— Que aconteceu? — perguntou o rei.
— Os ladrões roubaram a roupa do nobre

marquês de Carabás!
— disse o gato. — Meu amo está dentro da água e
sentirá câimbras.
O rei mandou imediatamente uns servos ao

palácio; voltaram daí a
pouco com um magnífico vestuário feito para o

próprio rei, quando
jovem.
O dono do gato vestiu-o e ficou tão bonito

que a princesa, assim
que o viu, dele se enamorou. O rei também

ficou encantado e
murmurou:
— Eu era exatamente assim, nos meus tempos de moço.
O gato estava radiante com o êxito do seu plano; e, correndo à
frente da carruagem, chegou a uns campos e disse aos

lavradores:
— O rei está chegando; se não lhes disserem que todos estes
campos pertencem ao marquês de Carabás, faço-os

triturar como
carne para almôndegas.
De forma que, quando o rei perguntou de quem eram

 aquelas searas,
os lavradores responderam-lhe:
— Do muito nobre marquês de Carabás.
— Com a breca! — disse o rei ao filho mais novo do
moleiro. — Que lindas propriedades tens tu!
O moço sorriu perturbado, e o rei murmurou

ao ouvido da filha:
— Eu também era assim, nos meus tempos de moço.
Mais adiante, o gato encontrou uns camponeses

ceifando trigo e
lhes fez a mesma ameaça:
— Se não disserem que todo este trigo

 pertence ao marquês
de Carabás, faço picadinho de vocês.
Assim, quando chegou a carruagem real e o rei

perguntou de quem
era todo aquele trigo, responderam:
— Do mui nobre marquês de Carabás.
O rei ficou muito entusiasmado e disse ao moço:
— Ó marquês! Tens muitas propriedades!
O gato continuava a correr à frente da carruagem;

atravessando um
espesso bosque, chegou à porta de um magnífico

palácio, no qual
vivia um ogro que era o verdadeiro dono dos

campos semeados. O
gatinho bateu à porta e disse ao ogro que a abriu:
— Meu querido ogro, tenho ouvido por

aí umas histórias a
teu respeito. Dize-me lá: é certo que te podes

 transformar no que
quiseres?
— Certíssimo — respondeu o ogro, e

transformou-se num
leão.
— Isso não vale nada — disse o gatinho.

- Qualquer um
pode inchar e aparecer maior do que realmente é.

Toda a arte está
em se tornar menor. Poderias, por exemplo,

transformar-te em rato?
— É fácil — respondeu o ogro, e transformou-se num
rato.
O gatinho deitou-lhe logo as unhas, comeu-o

e desceu logo a abrir
a porta, pois naquele momento chegava a

carruagem real. E disse:
— Bem vindo seja, senhor, ao palácio do

 marquês de Carabás.
— Olá! — disse o rei — que formoso palácio tens
tu! Peço-te a fineza de ajudar a princesa a

 descer da carruagem.
O rapaz, timidamente, ofereceu o braço

à princesa e o rei
murmurou-lhe ao ouvido:
— Eu também era assim tímido, nos meus

tempos de moço.
Entretanto, o gatinho meteu-se na cozinha

e mandou preparar um
esplêndido almoço, pondo na mesa os melhores vinhos que havia na
adega; e quando o rei, a princesa e o amo entraram na sala de
jantar e se sentaram à mesa, tudo estava pronto.
Depois do magnífico almoço, o rei voltou-se para o rapaz e
disse-lhe:
— Jovem, és tão tímido como eu era nos meus

tempos de moço.
Mas percebo que gostas muito da princesa,

assim como ela gosta de
ti. Por que não a pedes em casamento?
Então, o moço pediu a mão da princesa, e o

 casamento foi
celebrado com a maior pompa. O gato assistiu,

calçando um novo par
de botas com cordões encarnados e bordados

a ouro e preciosos
diamantes.
E daí em diante, passaram a viver muito felizes.

E se o gato às
vezes ainda se metia a correr atrás dos

 ratos, era apenas por
divertimento; porque absolutamente

não mais
precisava de ratos
para matar a fome...






sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Jipe

Um jovem cumpria o seu dever cívico prestando serviço ao exército, mas era ridicularizado por ser cristão.

Um dia o seu superior hierárquico, na intenção de humilhá-lo na frente do pelotão, pregou-lhe uma peça...


- Soldado Coelho, venha até aqui!
- Pois não Senhor.
- Segure essa chave. Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente.

- Mas senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir.
- Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. Vá até o jipe e faça o que eu lhe ordenei...
- Mas senhor, eu não sei dirigir!
- Então peça ajuda ao seu Deus. Mostre-nos que Ele existe.

O soldado não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi até o veículo. Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua oração.

"Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre a essas pessoas a sua fidelidade.
Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém."

O garoto, manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o seu superior.
Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos...

- O que houve gente? - perguntou o soldado.
- Nós queremos o teu Deus, Coelho. Como fazemos para tê-lo? Perguntou o seu superior.

- Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Mas porquê todos decidiram aceitar o meu Deus?

O superior pegou o soldado pela gola da camisa, caminhou com ele até o jipe enxugando suas lágrimas.

Chegando lá, levantou o capô do veículo e o mesmo estava sem o motor!


DEUS CUIDA DOS SEUS E NÃO PERMITE QUE NINGUÉM NOS HUMILHE.
SEJA VOCÊ TAMBÉM UMA SEMENTE DE JESUS E VOCÊ SEMPRE COLHERÁ O BEM!


Espere...

No tempo de Deus (que não é o seu) aquilo que você tanto almeja ser-lhe-à dado.
Se você está passando por provas, não se desespere.
O Senhor está formando seu caráter e no tempo certo Ele lhe dará a vitória.


Deus tem visto suas lutas!
Deus diz que elas estão chegando ao fim.
Uma bênção está vindo em sua direção.

Visita à loja de brinquedo

Pai e filho entravam com muita calma em um dos museus mais populares da cidade: a antiga Loja de Brinquedos. O menino caminhava atento, realmente interessado em saber mais sobre a história de sua civilizada sociedade. Gostava de conhecer e ver as coisas antigas, os rastros de um passado assim não tão distante.

- Pai, o que é aquilo? – o garoto perguntou enquanto encostava os olhos em uma vitrine do museu.

- Ah... filho... – o pai sorriu, lembrando de sua infância. – Aquilo é uma bola, filho. Antigamente, as crianças usavam ela para brincar pela rua, jogar futebol, às vezes o dia inteiro; você deve conhecer, é igual a dos seus jogos de vídeo game.

O garoto balançou positivamente a cabeça, como se tivesse compreendido.

- Mas hoje ninguém mais brinca com ela. Houve um tempo em que aconteceram muitos acidentes nos campos de futebol; machucados sérios, alguns jogadores sofrendo infartos e também mortes... Houve, então, um forte apelo da população, da mídia também, e o esporte aos poucos foi esquecido. – o pai soava um pouco triste e também saudoso.

- Uhm... legal. E aquilo ali, para que servia?

O pai olhou para o pequeno objeto de madeira em exposição.

- Ahhh... este era o peão. Foi muito popular, por muito tempo. Mas as pessoas gostavam de brincar com ele nas ruas, sabe. E as ruas ficaram muito perigosas, então foram deixando de jogar peão, até que ele ficou esquecido.

O garoto pareceu intrigado, mas não se interessara muito pelo objeto; na verdade, não fazia idéia de como as pessoas poderiam usá-lo para se divertir, parecia algo muito simples.

- Olha, filho. Olha ali. – disse o pai, animado, enquanto apontava para uma tábua de madeira com rodinhas. – Aquele é um Skate, era um brinquedo muito legal. Você podia andar muito rápido, e podia também fazer manobras no ar, muita gente praticava.

O garoto pareceu animado.

- Nossa, que legal! Eu tenho alguns jogos no meu computador em que temos campeonatos com skate, são muito maneiros. Legal mesmo! – o garoto sorriu, realmente satisfeito.

- Sim, sim. Mas muita gente se machucava, houveram lesões feias, ao vivo na televisão. Então a mídia começou a falar, houve um forte apelo da população e as pessoas deixaram de praticar o esporte.

O filho balançou a cabeça, como se estivesse triste, mas entendesse perfeitamente o que tinha acontecido; de fato não havia muito o que se fazer.

- E o que é aquilo? – ele perguntou, ainda animado e intrigado.

O pai sorriu.

- É um pedaço de toboágua, filho. Havia muitos parques aquáticos faz algum tempo. As crianças brincavam o dia inteiro embaixo do sol, em piscinas e em escorregadores formados por pedaços de plástico como esse. Era muito divertido. Mas infelizmente houveram alguns acidentes terríveis, pessoas que iam rápido demais nos toboáguas, perdiam contato com o escorregador e se machucavam seriamente quando se chocavam com as bordas de plástico. Foram fraturas horríveis. E, conforme tudo isso era noticiado, houve uma revolta da população e os parques tiveram de ser fechados.

- Ah, que pena – o garoto disse, sem realmente parecer triste com a história. – Podemos ir agora?

- Sim, filho, claro. É melhor irmos embora, já está quase no horário do almoço. Amanhã levarei você a um novo museu. Vamos ao museu da Escola. Era um lugar em que as crianças estudavam juntas, centenas delas. Se ajudavam, brincavam no recreio... mas as crianças não eram assim tão boas; algumas caçoavam demais das outras. Com o tempo, os pais preferiram as ferramentas de ensino caseiro, sabe como é, para evitar traumatizar seus filhos. E então as escolas caíram em desuso, e depois no esquecimento.

O garoto pareceu surpreendido. Depois, olhou para seu relógio preocupado. O que será que haveria para o almoço?


Autor: Leonardo Schabbach em 11/09/2011.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA


 
Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...
Autora: Ana Maria Machado

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Deus gosta dos loucos!


Alguma pessoa normal chegaria na frente do mar e diria: ABRE-TE?
- Olharia para o sol e gritaria: PÁRA, SOL?
- Bateria com o cajado numa pedra pra tirar água?
- Diria pra um morto há 3 dias: LEVANTA-TE E ANDA?
- Mandaria o mar e o vento ficarem quietos?
Alguma pessoa normal ficaria quietinha sentada dentro de uma jaula com leões famintos?
- Ficaria rodando em volta de uma cidade durante 7 dias, cantando, até as muralhas da cidade caírem?

Eu acho que ninguém faria isso, não é?

Mas... afinal...vocês sabem o que é isso?

É algo chamado FÉ !

Quando a gente tem FÉ, a gente olha e vê o invisível!
E nem se importa com o que os outros vão pensar pois... só Deus precisa ouvir!

É assim que quero você hoje:
Vendo o invisível e acreditando no impossível...
Afinal o nosso Deus é o Deus do impossível !
Nunca se esqueça :
Deus está sempre ao seu lado. Não há problema que Ele não resolva.
Confia Nele e Ele tudo fará !

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A Princesa e a Ervilha


Adaptado do conto de Hans Christian
Andersen



Era uma vez um príncipe que queria se casar
com uma princesa, mas uma princesa de verdade, de sangue real
meeeeesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos
seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não
é que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade
era saber se realmente eram de sangue real. E o príncipe retornou
ao seu castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito casar
com uma princesa de verdade.
Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia
desabaladamente, com trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo
tremendo!
De repente bateram à porta do castelo, e o rei em pessoa foi
atender, pois os criados estavam ocupados enxugando as salas cujas
janelas foram abertas pela tempestade.
Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava
encharcada de tal maneira, os cabelos escorrendo, as roupas
grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando... que era
difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real.
A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou
numa forma de provar se o que ela dizia era verdade.
Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no
quarto de hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a
cama da “princesa”.
A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda
de uma escada, se deitar.
No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido.
— Oh! Não consegui dormir — respondeu a moça,
— havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas
roxas no corpo!
O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça
era realmente uma princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria
pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte
colchões!!!
O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha
foi enviada para um museu, e ainda deve estar por lá...
Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!


sábado, 15 de outubro de 2011

Viva o dia 15 de Outubro dia do Professor e Porfessora!

Uma Homenagem a todos educadores, do grupo Baú Mágico!
Hoje somos nós que vamos dá a nota!
Se não fosse por você que batalha para que todos os alunos aprendam coisas úteis para a vida, não haveria sentido para a vida sem aprendizagem, sem a sua presença professora.


Eu valorizo muito tudo que faz por mim, pelo seus alunos, pelo bem da sociedade e digo mais, alguém como você merece destaque e reconhecimento, pois nos leva a percorrer o caminho do saber.


 É um orgulho saber que esse dom que tem é repartido com amor, com o desejo de ver quem está na escola ou fora dela aprendendo e
 hoje quem dá a nota sou eu.


Você está de parabéns por ser tão importante para a formação do seres humanos com grande respeito e admiração.


Parabéns para você professora e que Deus à
abençoe nesse dia também...



Olha o Grupo Baú Mágico de cara nova!

Dia especial

Mas fotinha da Semana da Criança